A Cultura Organizacional tem sido mais valorizada por parte de empresas – e isso é louvável! Por causa dessa articulação, também se fala mais sobre Employer Branding, já que os termos estão diretamente relacionados. Se você é líder e ainda não compreendeu profundamente esses conceitos e sua importância para o rendimento da sua equipe (e da empresa, como um todo), continue lendo! Esse texto vai te ajudar muito.
A modificação do profissional de Recursos Humanos
O profissional de Recursos Humanos também se modificou: teve que se moldar ao novo cenário organizacional, onde organizações estão voltando seus olhares para o bem-estar do colaborador. Para reter talentos, empresas buscam um RH mais completo, humanizado e voltado para o profissional.
Hoje, não apenas o profissional deve lapidar-se para conquistar a vaga desejada em empresas que gostaria de trabalhar, mas a organização também deve empenhar-se para ser a corporação desejo de grandes talentos.
Essa noção rendeu novos objetivos aos profissionais de Recursos Humanos, como por exemplo trabalhar a cultura organizacional das empresas. Você sabe o que esse termo representa? Vamos te explicar:
A Cultura Organizacional
Cultura, para a sociedade, é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos adquiridos por um ou mais indivíduos pertencente a um grupo. A cultura, pode-se dizer, é o fruto de tudo que rege ou habita naquele espaço.
Dentro de uma organização não é diferente: a cultura da empresa é a dinâmica ou o conjunto de comportamentos e ideais que determina a conduta dos funcionários – e da própria marca.
Por que ela é importante? Pois é ela quem vai reger o rendimento dos colaboradores, ditar as condutas da gestão e definir as metas empresariais. É ela também a responsável pela satisfação (ou não) dos colaboradores em trabalhar para uma determinada organização.
O nível de satisfação dos funcionários deve ser avaliado e trabalhado para manter as taxas de recusa baixas e garantir o bem-estar das pessoas na organização, e o nome dessa preocupação é Employer Branding. Vamos te explicar o que isso significa e por que você, enquanto líder, deve se importar com isso:
Employer Branding
Employer Branding é um termo em inglês que pode ser traduzido como “marca do empregador”. A forma mais simples de definir seu conceito é: Employer Branding é um conjunto de estratégias cujos principais objetivos são zelar pelo bem-estar do funcionário dentro de uma empresa; manter a boa imagem da mesma tanto para os colaboradores quanto para outras pessoas para, assim, tornar-se uma boa empregadora.
Quem cuida do Employer Branding? Bem: essa função não pertence a nenhum profissional especificamente, pois é um conceito. É a forma que a empresa escolhe agir e reagir a situações, posicionar-se e tratar de assuntos internos.
Geralmente essa função é atribuída ao time de Marketing, Recursos Humanos e, em casos de empresas mais a frente de seu tempo, ao próprio time de Employer Branding.
Cultura e satisfação do funcionário
Agora que você entendeu o que esses dois conceitos significam, vamos entender como eles se entrelaçam? É simples: uma cultura bem fundamentada e enraizada na empresa está diretamente ligada com a satisfação do colaborador.
A cultura define o conjunto de crenças e condutas de uma empresa, o employer branding cuida para que estes sejam colocados em prática, sempre voltados ao bem-estar do colaborador.
E muitas empresas estão aí para provar isso na prática: as empresas mais bem-conceituadas para se trabalhar na atualidade são aquelas que reinventaram as funções do RH, investiram em peso na cultura organizacional, promovendo ações internas e zelando verdadeiramente pelo bem-estar de seus funcionários.
Como dissemos anteriormente, a avaliação e acompanhamento do nível de cultura da empresa é grande aliado do rendimento do time: funcionários que se sentem bem no local de trabalho, felizes no espaço profissional, trabalham mais motivados e alcançam resultados melhores.
Onde o líder entra nessa história?
Falamos muito sobre liderança por aqui – acreditamos verdadeiramente no poder da liderança para a conquista de resultados. Então, onde o líder entra nessa história?
Liderar também é surfar na crista dos movimentos internos da empresa e nas tendências do mundo da gestão, certo? Entender o mercado, a concorrência e as próprias pessoas é uma característica necessária aos líderes, não importa seu segmento de atuação.
Não cabe ao líder avaliar, sozinho, o nível de cultura organizacional da sua equipe. Profissionais especializados podem ajudá-lo nessa tarefa!
Mas cabe a ele identificar quando há um desvio na gestão, dialogar com outros líderes e também com suas pessoas… compreender, enfim, a dinâmica do time e da empresa como um todo. Como ela flui? Há conflitos no espaço profissional? Qual ferramenta seria útil para melhorar a questão?
Acima de tudo, líderes não apertam parafusos – mas PENSAM. Engajam-se, verdadeiramente, com a causa. Senão não é líder, certo?
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