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Mães e os desafios de conciliar maternidade e profissão.

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Mães e os desafios de conciliar maternidade e profissão.

Mês de Maio é o mês das mães e essa comemoração traz à tona discussões importantes sobre a atuação das mulheres no mundo corporativo: os desafios enfrentados por elas ao conciliarem a maternidade e a profissão.

Ainda hoje muitas mulheres são dispensadas do emprego após terem filhos. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) depois de 24 meses da volta da licença maternidade, cerca de metade das mulheres acaba saindo do mercado de trabalho.

Segundo o estudo a maior parte das demissões se dá sem justa causa e por iniciativa do empregador. Outro levantamento também comprovou que as mães ganham salários menores e ainda têm menos oportunidades de ascensão profissional em relação a homens ou mulheres sem filhos.

Por que isso acontece?

Embora observamos alguns esforços do mercado de trabalho em buscar a diversidade com a inclusão de mais mulheres nos quadros de colaboradores, é preciso uma análise mais profunda sobre a inclusão feminina com um olhar mais atento para as mães especificamente.

Muitos são os paradigmas sobre profissionais que se tornam mães, algumas empresas acham que mães não conseguirão dar o esforço necessário ou que o filho vai demandar de sua atenção, que precisará ser “dividida”.

Outro paradigma é que Infelizmente, ainda existe no mercado um modelo de “trabalhador ideal” que é o sujeito dedicado em tempo integral ao trabalho produtivo. Porém sabemos que na verdade este é um modelo ultrapassado, principalmente se pensarmos no período de pandemia que enfrentamos.

Quais as consequências?

Muitas são as consequências tanto para as mulheres que se tornam mães e acabam sendo desligadas, quanto para as empresas e o mercado de trabalho. Algumas dessas consequências são:

Informalidade: o trabalho informal é a realização de qualquer atividade sem vínculos empregatícios ou registros formais. Muitas destas mulheres acabam indo para a informalidade, na busca por manter uma renda e ter a autonomia para também cuidar dos filhos. E embora ninguém se atente a isso o aumento da informalidade traz impactos menos visíveis como as altas taxas de juros, inflação crescente entre outros.

Dependência: Outras mulheres deixam de trabalhar e passam a depender exclusivamente da renda do marido. A curto prazo essa escolha traz a necessidade de adequação do perfil de consumo do casal ou de toda uma família, a médio prazo essa dependência traz a baixa autoestima desta mulher e a longo prazo distúrbios sociais e/ou psicológicos. Além de casos de violência doméstica, que aumentam para mulheres financeiramente dependentes.

Não ter filhos: Algumas mulheres acabam optando por não ter filhos ou têm menos filhos do que gostariam para fugir desta realidade. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a proporção de famílias formadas por casais sem filhos cresceu de 15% para 20% em uma década, de 2005 a 2015. Para as famílias a continuidade da estirpe é uma consequência, para o mercado de trabalho a consequência futura é a baixa da mão de obra trabalhadora e a dificuldade em equilibrar as contas da Previdência e o mercado de trabalho.

Como mudar essa realidade?

Pesquisas recentes mostraram que uma pessoa produz muito mais quando está satisfeita e é muito mais satisfeita quando o trabalho é uma parte de sua vida.

Assim como pudemos ver durante a pandemia que empresas que priorizam a humanização das relações trabalhistas, que enxergam primeiro o colaborador, depois a empresa, são locais que estavam com faturamentos altíssimos enquanto tantas organizações fecharam.

É preciso quebrar estes paradigmas focando na gestão humanizada e no potencial das pessoas. Muitos estudos comprovam que ter filhos permite tanto a mãe quanto ao pai o desenvolvimento ou potencialização de soft skills. 

Adequar sua gestão ou o seu negócio para amparar essas mães trará muitos benefícios, mais do que perdas, formatos de trabalho home-office ou híbridos têm se mostrado efetivos tanto no amparo destas mães quanto no aumento de resultados e faturamentos as organizações.

Esperamos que este conteúdo traga essa importante reflexão: As mulheres podem fazer grande diferença no mundo coorporativo sendo mães ou não.

O que achou desse conteúdo? Deixe sua opinião ou experiências vivenciadas nos comentários!

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