No atual cenário que enfrentamos, onde a pandemia nos trouxe a necessidade de mudança de mindset para a nova realidade do trabalho remoto, de novas formas de pensar para atender nossos clientes, a necessidade da sustentabilidade financeira… A palavra de ordem é nos “reinventarmos” para nos mantermos ativos e vivos no mercado.
E nessa realidade, alguns pontos dentro da cultura organizacional precisaram ser transformados, devido a essa transformação chamamos de Nova Cultura Organizacional.
Na nova Cultura adaptar-se se tornou indispensável para acompanhar o dinamismo desse cenário, e a transformação é o que vai fazer com que a empresa e seus colaboradores movam os negócios na direção certa, dos resultados.
E afinal o que mudou?
Essa transformação trouxe desafios, muitas empresas precisaram descobrir novas maneiras de se reerguer e manter-se no mercado. Mas nem tudo é desanimador, os desafios também levaram à mudanças drasticamente positivas, como:
- Maior valorização dos colaboradores – o cenário de pandemia obrigou algumas pessoas a se distanciarem, entre elas e das organizações, que precisaram paralisar suas atividades ou trabalhar em sistemas de rodízio, com número reduzido de colaboradores. Aqueles que permaneceram precisavam estar fortemente engajados para enfrentar as mudanças na forma de se trabalhar. E para garantia desse engajamento, a valorização e reconhecimento foram essenciais.
- Lideranças mais empoderadas – as tomadas de decisões precisaram ser mais ágeis e assertivas. Ninguém melhor para saber o que deve ser feito do que o líder direto ou o responsável pela ação. Processos burocráticos e gestões centralizadoras caíram por terra.
- Equipes mais autônomas – com os colaboradores em trabalho remoto, a gestão passou a ser sobre o resultado final e não mais sobre cada parte do processo. As lideranças e as organizações passaram a entender que no ambiente home office podem existir muitas influências sobre o tempo que o colaborador fica dedicado a uma determinada tarefa, por exemplo. Com a autonomia, fica a responsabilidade do colaborador a administração dessas interferências, mas com a garantia do resultado entregue na qualidade e prazo esperado.
- Um melhor relacionamento com os clientes – com a necessidade de manter a expectativa e experiência dos clientes positivas, muitas empresas tiveram de mudar sua forma de atendimento e estreitar o relacionamento com seus clientes. Contatos que eram realizados apenas no pós venda, por exemplo, passaram a fazer parte de todo o processo de venda, desde a interação em redes sociais até ao bate papo via WhatsApp para degustações, tirar dúvidas, suporte e pós venda.
- Inovação no desenvolvimento de produtos e serviços – umas das coisas que mais sofreram mudança neste período, foi a forma com que eram feitas. As operações precisaram se tornar mais ágeis e menos burocráticas. A logística precisou ser mais eficiente e a tecnologia se mostrou como a “salvação” para muitos negócios. Principalmente para aqueles que dependiam do atendimento e proximidade com o cliente. Eventos, shows, palestras, etc., passaram a ser realizados de forma online, com conteúdo digitais, vídeo conferências, lives e etc.
Então a mudança foi positiva?
Embora sofridas para alguns, muitas dessas ideias não eram exploradas antes, por comodismo ou até mesmo por não parecerem necessárias.
Essas mudanças, mesmo que forçadas, trouxeram resultados positivos, até mesmo financeiramente. Muitas organizações conseguiram escalar seus produtos e serviços com o novo formato estabelecido.
Estratégias criadas neste período permitiram que as empresas e seus clientes superassem melhor esse período, com relacionamentos mais fortalecidos e duradouros, e com foco maior no valor agregado oferecido.
Espero que esse material lhe ajude a compreender melhor os elementos de mudança e agregue no posicionamento da sua liderança nos principais pontos de mudança da sua cultura.